Em Portugal, o preço do aluguel está dando um show de fogos — só que ninguém está comemorando. Desde 2015, os valores subiram mais de 100%, enquanto os salários praticamente tiraram um cochilo longo. Morar nas grandes cidades virou desafio: Lisboa, Porto e arredores viram uma explosão de protestos e reclamações.
O governo prometeu construir milhares de casas populares até 2030, mas muitos dizem que é só promessa, tipo “milagre de verão”. Enquanto isso, jovens e famílias se apertam, dividem espaços, ou até voltam pra casa dos pais.
Do lado dos proprietários, dizem que o mercado tem que seguir as regras da oferta e demanda. Já os inquilinos clamam por um controle mais rígido, “porque casa não pode ser só para quem tem dinheiro sobrando”.
No meio disso tudo, o debate esquenta: será que o aluguel disparado é reflexo natural da economia, ou sinal de que o sistema está quebrado? E quem deveria pagar essa conta?